SANTA DULCE DOS POBRES VEJA COMO FOI O PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO E CANONIZAÇÃO
A santa brasileira da Bahia foi canonizada em Roma pelo Papa Francisco dia 13 de outubro deste ano. Sua beatificação teve inicio no ano 2000 quando ocorreram os primeiros milagres registrados.
Para o título de santa é preciso o precesso de beatificação e canonização com a confirmação de dois milagres vindos de duas graças, um para cada processo:Uma graça só é considerada milagre após atender os quatro pontos básicos:
1°- A instantâneidade, que assegura que a graça foi alcançada logo após o apelo;
2°- A perfeição, que garante o atendimento completo do pedido;
3°- A durabilidade, a permanência do benefício;
4°- O seu caráter preternatural (não explicado pela ciência).
O primeiro milagre para a beatificação:
O primeiro milagre atribuído à Irmã Dulce ocorreu na cidade de Itabaiana, em Sergipe, quando, após dar à luz seu segundo filho, Gabriel, em 11 de janeiro de 2001, Cláudia Cristina dos Santos sofreu uma forte hemorragia, durante 18 horas, tendo sido submetida a três cirurgias na Maternidade São José.
Diante da gravidade do quadro, o obstetra Antônio Cardoso avisou à família de Cláudia que apenas “uma ajuda divina” poderia salvar sua vida. Em desespero, a família da moça chamou o padre José Almí para ministrar a unção dos enfermos. O padre, no entanto, decidiu fazer uma corrente de oração pedindo a intercessão de Irmã Dulce e deu a Cláudia uma pequena relíquia da Bem-Aventurada.
A hemorragia cessou subitamente. O caso de Cláudia foi analisado por dez peritos médicos brasileiros e seis italianos. Segundo o médico Sandro Barral, um dos integrantes da comissão científica que analisou o milagre, “ninguém conseguiu explicar o porquê daquela melhora, de forma tão rápida, numa condição tão adversa”.
O milagre passou por três etapas de avaliação: uma reunião com peritos médicos (que deram o aval científico), com teólogos, e, finalmente, a aprovação final do colégio cardinalício, tendo sua autenticidade reconhecida de forma unânime em todos os estágios.
O segundo milagre para canonização:
O segundo milagre atribuído a irmã Dulce, aconteceu com Maurício, natural de salvador, aos 22 anos, teve o diagnóstico de um glaucoma muito sério, descoberto tardiamente e já em estado avançado. O tratamento, que durou dez anos, não foi suficiente para impedir que o nervo óptico – responsável pela comunicação com o cérebro – fosse destruído. Desse modo, na virada do ano de 1999 para 2000, ele ficou totalmente cego de ambos os olhos e assim permaneceu por mais de 14 anos.
Em 2014, já morando em Recife, Maurício teve uma conjuntivite muito grave e, sofrendo com fortes dores, pegou a imagem de Irmã Dulce que pertencera a sua mãe, a colocou sobre os olhos e, com muita fé, fez uma oração pedindo a intercessão do Anjo Bom para que aliviasse as dores da conjuntivite.
“Ao acordar, comecei a ver a minha mão. Entendi que Irmã Dulce tinha operado um milagre. Ela me deu muito mais do que eu pedi: eu voltei a enxergar”, lembra Maurício.
O segundo milagre validado pelo Vaticano passou pelas mesmas etapas do primeiro, tendo sua autenticidade igualmente reconhecida de forma unânime em todos os estágios.
O Legado da Santa Dulce dos pobres:
As Obras Sociais do Complexo Roma, a sede das Obras em Salvador abriga, em seus mais de 40 mil metros quadrados de área construída, 20 dos 21 núcleos da entidade, incluindo 954 leitos hospitalares para o atendimento de patologias clínicas e cirúrgicas.
Ainda na capital baiana, na sede das Obras Sociais, local que atende diariamente cerca de 2 mil pessoas, são realizadas por ano 12 mil cirurgias, além de 18 mil internamentos.
Os milagres acontecem todos os dias nas Obras Sociais de Irmã Dulce!
“Sempre que puder, fale de amor e com amor para alguém. Faz bem aos ouvidos de quem ouve e à alma de quem fala” (Irmã Dulce)
Conheça as obras da Santa Dulce dos Pobres em:
https://www.irmadulce.org.br/portugues/institucional/a-osid-hoje
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